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E de repente, percebe-se sozinho, indiferente...

No silêncio, só os próprios pensamentos, só... consigo.

Faz tanto tempo, parece... tanto tempo...

Que haviam outros sons, vozes, questionamentos... E risos.

De repente as vozes calaram, os risos cessaram... Estás sozinho.

Tens um canto em tua casa, uma cama para depositar sua exaustão diária

Tens um espaço na ante-sala... Alguns quadros ainda para pendurar

És tu... E mais nada.

Além do peso dos anos, além do peso dos ânimos...

Projeta-se sua sombra cansada.

O "de repente" só parece de repente...

Era matemático... Certo... Favas contadas.

Ciência exata!

Você abusou tolo, da paciência, da regra três, da tolerância

Do amor.

O feriu, ludibriou, zombou dele, atraiçoou...

Procurou tolo... Achou!

E pagou.

De repente, sozinho, com seus pensamentos

As lembranças vem e vão, partes de um todo, elas são parte de ti

Tantos erros, outras muitas acertadas, elas não devem ser evitadas

elas podem ensinar algo para o que virá

Elas não podem mais te ferir.

De repente só...

Mas as vezes, "mais só é quem diz".

Tens a ti mesmo, compreende-te, suporta-te

Entenda-se consigo mesmo pois , fato, "você É problema seu!!!"

Então por pouco tolo, por um triz...

De repente ...

Finalmente...

Feliz!

LK