PARASITA

Vampiro sem presa

Talvez esteja escondido

Na maleta da sacanagem

Picareta cavernoso

Sem escrúpulo, vacilão

Se não fosse ofensa

Para os cachorros

O chamaria de cão

Vigarista enrustido

Com involucro de maldade

Parasita

Que quer se passar por gente

Enganador de inocente

Atroz volúvel e repelente

Satisfazendo seu egoismo

Ocupando um espaço alheio

A população dessa espécie

É como erva daninha, só cresce

E esta por toda parte

Sugando seu ultimo suspiro

Deus nos livre desse flagelo

Parasita

Tenho uma grande esperança

Deus que transforme esse animalejo

Em gente como a gente

Que sabe sorrir e amar

E a nós só nos resta

Aprender aos parasitas perdoar.