PEREGRINA


Sai para vida sem destino certo...
Andei por caminhos quase sempre estreitos,
Semeei flores em terrenos áridos
Desejando assim que fossem perfeitos.

Reguei a vida com as minhas lágrimas,
Com o suor do rosto mergulhei na lida,
Esperando que brotassem as flores
Com as quais eu pretendia enfeitar a vida...

O tempo foi passando e eu prossegui
Na árdua luta, pois tinha uma meta
Antes traçada, para conseguir
Fosse alcançada. O tempo não espera!

Por isso, andei com ele sempre de mãos dadas
Pra não me desviar do meu caminho,
Até que a meta fosse alcançada
E eu pudesse enfrentar a vida sem tantos espinhos.