Lamentos e esperanças

Querem pisar em meus sonhos,

querem que eu acredite

que não vale a pena não...

Mas sei que é diferente

o que me espera aqui,

porque é de esperança

que o pobre vive, muitas

vezes, um sem número de

vezes; sempre que sonha, o

pobre deixa a pobreza

e se refugia melhor

em dias mais bem vividos.

Querem pisar em meus sonhos,

querem que eu acredite

que não vale a pena não...

É fagulha de um viver

mais digno a própria

esperança, miserável

esperança... Porém é a

que nos mostra uma luz na

escuridão, é a que nos

faz triunfantes; moinhos

de vento de Dom Quixote.

Ah... Esse é o destino!

Querem pisar em meus sonhos,

querem que eu acredite

que não vale a pena não...

Estar em consonância

com a vibração da vida

é de graça, concedida

através do mesmo céu que

está acima de todos.

Assim, não perdemos nada

em sermos trigo; o trigal

colhido e firmamento

que nos abençoa sempre...

Querem pisar em meus sonhos,

querem que eu acredite

que não vale a pena não...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 29/06/2015
Código do texto: T5293754
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.