O INFINITO PONTO DE ESPERA
• O Infinito Ponto de Espera
Quinta, 11 Agosto 2011 às 16h
Há dias que meu coração não sabe o que sente. Vem à mente o que devo declarar, o quanto posso a amar, aí o coração desmente o que mais sente.
É uma amizade tão bonita, tanto carinho e confiança com isso nasce esperança desse amor se realizar.
É um afeto mais que fraternal, que Deus imortal, aprova.
Mas é o medo da reação, causada pela ação amorosa de viver, de querer, ser o eterno amado.
No entanto, com muito cuidado, sentimento bem guardado, desvelo nos atos que sou apaixonado.
Todavia sinto medo de perder o carinho e o afeto, que tanto me comprazo, fico calado.
Frustrado, o que sinto, e o sinto neste momento e o que não sinto, somente sei que é belo e bonito, assim continuo e invisto.
Triste, vivo sorrindo, com essa amizade enamorada e choro por dentro devido à insegurança, como se fosse criança querendo os braços da mãe.
Criança... não sou mais, por isso tenho esperança de conquistar esse amor.
Seja lá como for, serão dias de alegrias e sem falar das fantasias que tanto se esperou.
Contudo, apesar do que dela apenas sou: um manso ouvido acalentado por sua voz, um ombro para derramar a tristeza. É uma amizade que tem beleza.
Deixem pra lá se disserem que estou vivendo nas incertezas ou se falarem que o tempo está passando, que os dias acabando.
Responderia que mais vale a ação do que a reação, o amar, verbo no infinitivo, o ato imprescindível de um sujeito amoroso passivo, mesmo que sem jeito, renuncia-se por alguém que tanto quer bem.
Pois no amor, seja qual for o seu autor, um ator do romance, não vive apenas nos lances: se é bom ou se não é, não espera nada em respostas, pois o amor não se compra e nem se troca.
Tenho amor por ela, se não há nela o saber (o que sinto) ou apenas não ver, não serei eu a dizer.
Está estampado, o que mais tenho demonstrado, nos meus olhos, nos meus atos e no modo de viver, o tempo é nosso amigo, e é dele o momento certo que ela irá corresponder.
Mas se o tempo avisa, porque a vida precisa de tempo para si, pois quem ama primeiramente se ama, e espera com paciência, a hora que o amor há de vir.
Seja lá o que for do meu ser, mas... amar é a única razão que importa para viver!
Agora vou me despedindo, com meu amor repreendido, com lágrimas ou não, estou indo ao ponto, onde a vida se supera, mas quem dera o meu amor chegar e findar a minha eterna espera.
Naninho