Sobrevivente

O que senti quando te vi,

com teus olhos de assombro,

pés descalços pisando

na cidade crua: desesperança.

Não te pertences,

nem a lugar algum.

Tua alma anseia

por um lampejo de vida.

E esta cobra o preço

a cada um que sonhe

e que não seja apenas

a sombra de um sonho.

Que sejas uma luz nessa estrada,

onde a fé sem amor

não é nada

mais que dúvida sombria.

Sandra Reis
Enviado por Sandra Reis em 24/08/2015
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