Ano sai, outro vem... 
 

O tempo se esgota para um novo plano
É o apocalipse do ano
Quase nada mais há a fazer
 
Findo este período cigano
Quanto os tantos que iniciamos
E com sorte esperamos que haveremos de viver
 
Mudaremos o último dígito
Paradigma tão típico
Símbolo do renascer
 
Apelamos pra memória
Extrair das lutas inglórias
Tudo o que não fazer
 
Nosso foco é a esperança
A bonança que o destino
Nos acena numa miragem
 
Como a precisa certeza
Precisaremos firmeza
Perseverança e coragem