DOS SONHOS QUANDO SE AMA

Praça que me lança num laço enamorado
Banco que me banca o traço que abraço
Abrigado na sombra de uma árvore
Na paisagem que me chega nesta passagem.
 
Da brisa suave que alivia
Do perfume da rosa que pareia
Sou o simples que passa nesta beira
Ramo que navega no rio de nossas veias.

Das folhas que chegam e nos tocam
Do suave desejo que invoco
Palavras que como águas nos irrigam
De lágrimas soltas que me brilham.

Nada supera as ocasiões que criamos
Que deixamos a angustia ao vento
Abraçamos os suaves anseios
Na beleza de um beijo que me vejo.

Antonio C Almeida
23/12/2015