Diferentes, mas iguais

Você não acredita

Mas você é coadjuvante.

Na história escrita

de nossas vidas.

Crê em mim!

Lembra dos dias

Em que você

Olhou o outro como amigo?

Enxugou a lágrima que persistia em cair?

Faz as contas,

das piadas e graças.

Que você não fez contas

Nem cobrou de ninguém.

Mas você coloriu rostos e olhos

Com tons de alegria.

Talvez você,

- O Bobo da Corte.

Aquele que não quer,

ou não cresceu ainda.

Seja míope para as desgraças

e ameaças

Que teimam em toldar o Sol

Que ainda é de graça.

E você heim?

Que diz que Nada Sabe?

Mas enche a gente de raça.

E com seus pratos de guizados?

Enche buchos

- E faz de conta

Que é Nada?

Você também que é muito Sério?

E em nada acha graça.

Chamados Pais,

ou simplesmente Agentes,

Mães ou Empregados.

Mas têm fórmulas mágicas

De seguranças, criatividade, proteção

e esperanças?

Todos tão diferentes!

E tão iguais!

Somos um só

Nesta mistura histórica

Atrelados a um ponteiro

de justiça, caos e paz

Apressados em chegar

Um dia

a uma estação ainda desconhecida.

anna celia motta
Enviado por anna celia motta em 08/01/2016
Reeditado em 08/01/2016
Código do texto: T5504296
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