PALAVRAS NO ESPAÇO CIDERAL

Navegarei o infinito deste ser

Até desaparecer na região absoluta

Onde não há lutas para sobreviver

Porque a vida é eterna e não há prisão

Há quem diga que o poeta mente é louco e não se trata

Mas quem me dera poder mostrar a tua alma sensação tão bela

De navegar neste espaço sem nenhuma teoria

E não precisar da conta dos dias nem das horas que se passam.

Viver o agora em cada momento revelado

Ao descobrir o brilho de cada estrela escondida

Que as vezes torna-se uma amiga

Uma flor que não tem que ser colhida para o aroma oferecer

E embora eu com palavras tente mostra como é belo tudo o que o olho ver

Talvez se os seus estivessse abertos

Por se mesma veria toda esta beleza

Mas não pense que acreditariam nesta grandeza

E poeta em fim também seria

E morreria navegando

E navegando morreria.