Quando o passado vem
É estranho quando choras
Pelo passado que te angustias.
Parece medo, insegurança ou tristezas.
Como posso fazer para ser feliz,
Viver um dia de cada vez,
Saber que tudo já passou mas estou infeliz.
Ouvidos ouvem palavras
Mas o coração ouve angústias.
Não há nome para os sofrimentos que no coração jaz.
Sei que haverá esperança ao amanhecer,
E que mesmo sabendo que a luz vai nascer,
Terei de fazer em mim a esperança crescer.
Gritarei, mas quem ouvirá?
Clamo, mas ninguém atenderá?
A minha chaga eternamente arderá?
Há vida, então, há esperança;
Mas é a minha vida que me tira a esperança.
Vida bendita, seja em mim bendita.
Viverei o hoje e não o amanhã!
Então, esqueço de ontem e na vida,
Sempre haverá a esperança e a graça.