NOSTALGIA

NOSTALGIA

Nas alamedas os ipês por todos os lados

Suas flores amarelas dão me passagem

São vibrantes e os arvoredos tão calados,

Pois não puderam evitar a aragem.

Caíram as flores mortas pelas calçadas

Eram belas e altivas, damas radiantes

Mas dos braços do amor foram arrancadas

Mazelas desta vida estúpida, tão oscilante

Meu peito em completa nostalgia

Um profundo sentir existia

Hoje é tudo mera fantasia, quimeras.

As estações mudam de repente

O coração pode amar novamente

Haverá cores e aromas, outras primaveras!

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 29/08/2007
Código do texto: T629157