NOSTALGIA
NOSTALGIA
Nas alamedas os ipês por todos os lados
Suas flores amarelas dão me passagem
São vibrantes e os arvoredos tão calados,
Pois não puderam evitar a aragem.
Caíram as flores mortas pelas calçadas
Eram belas e altivas, damas radiantes
Mas dos braços do amor foram arrancadas
Mazelas desta vida estúpida, tão oscilante
Meu peito em completa nostalgia
Um profundo sentir existia
Hoje é tudo mera fantasia, quimeras.
As estações mudam de repente
O coração pode amar novamente
Haverá cores e aromas, outras primaveras!