Talvez amanhã

Tranquei-me em casa, joguei a chave fora

Não quero o mundo como está agora

Tantas angustias, crimes e anarquia

Não é o mundo que sonhei um dia

Nem mesmo a chuva rega a seca relva

Não vejo mais o sol iluminando a selva

A bruma espessa ensombra o firmamento

Não vejo luz no mundo no momento

Cansei de ver triunfar as nulidades

Os desonestos dominam as cidades

Em procissão o povo reza com fervor

Que Deus conceda o pão, por favor

De onde virá essa luz tão esperada

Iluminando toda a nossa caminhada

Tirando o povo do caos, da escravidão

Trazendo paz ao sofrido coração

Neste exílio vibro amor por novo dia

Que todos possam voltar a ter alegria

E sentir-se honrado como toda humanidade

Vivendo no mundo de paz, amor e liberdade.

09/07/2022.

Enio

Enio Beniamino dos Santos
Enviado por Enio Beniamino dos Santos em 09/07/2022
Código do texto: T7556046
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