DESCONTRAÍDO

Preciso saber o que se passa...

Preciso me ouvir...

Preciso de silêncio...

Preciso saber quantos "eus" há dentro de mim.

 

Salto de um precipício rumo ao meu âmago...

Uma queda que parece não ter fim.

Deparo-me com rostos familiares,

Até mesmo o meu espírito das diferentes formas que já possuístes no tempo e espaço.

 

Algo me inquieta, faz dobrar-me o corpo...

Não sinto mais o ar que antes circulava por dentro.

Sinto, em minha cabeça, apenas pasmos angustiantes.

O que poderá trazer a tranquilidade que me habitava?

Será mesmo que nada poderá ser como era antes?

 

Mas de uma lembrança surge a esperança,

De um gesto carinhoso surge o amor...

E isso nos preenche de uma forma imensurável!

E assim eu volto a ser quem eu era.

Desse jeito descontraído...

Diego Teichert