AMPARO E ABRIGO
Vagando
por veredas
vales e descampados
sob sol inclemente
de repente
avisto uma árvore
cujos braços frondosos
me dão sombra e proteção.
Quando estou a explorar
sinuosos caminhos
é sinal de bom augúrio
quando ouço barulho de água.
É um riacho
em suave murmúrio.
sua corrente cristalina
minha sede vem aplacar.
Perdida
na noite escura
de tempestade
vejo luz em uma janela.
Queira Deus eu vá encontrar
um abrigo para repousar.
Exausta
me darão roupas secas
uma sopa fumegante
e depois de me aquecer
confiante, poderei dormir
até o dia amanhecer.