FUGA DE SI

Fugacidade do que julga saudade

Á espreita da tua ceifa

Colhe e encolhe as palavras tão escassas

São as bolhas e bulhas que se formam rasas

Aja teu significado

Sombra do que deixaram achado

Eis a melodia do teu dia

Vibra forte o brado

E nesse horizonte

Cada brisa esperneia em monte :

Ohhhh Deus, sapiência

Ao pedir paciência

É a grata lição

Do que resta ao coração

Uma espícula da bondade

Em cansada idade

São as notas desse escarcéu

Deslizam em deleite fel

Bagunça em arrebatamento

Escancara o momento

Mas é a tal esperança

Tão emaranhada como uma trança

É o que se perde e pede nesse horizonte

Incansável fonte

inspira e respira

Longe da mentira

Felicidade demais

Não foge mais

São nas brincadeiras

Leves besteiras

Onde me encontro

Cada limiar destes versos

São universos

Caprichos, buchichos

Onde pouso cada mais nesses nichos

Lindbergh Afonso
Enviado por Lindbergh Afonso em 15/10/2023
Código do texto: T7909463
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