O VASO DO POEMA

 

Nem tudo é

Em linha reta,

Disse-lhe, e

Assim, lancei-lhe

As curvas à

Boca dos versos

Como se, botões

Lanceia-as até

Que o florir, sob

Este abajur: rosas!

Sei, que gostas,

De pétalas

E pétalas…

Alimentei o que

Há de te alimentar,

Desde o chão

Papel, palavras

E as pus rumo

A um céu, ainda

Que destas

Quatro paredes

Teto e tudo,

Teu quarto…

Quanto a mim

Sigo no poema

Que segue

Como se

Vaso, e

 

Motoboy, à tua porta,

Cartão, e que sorriso!

DA MONTANHA
Enviado por DA MONTANHA em 20/10/2023
Código do texto: T7913319
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