Outros rumos...

Nos seus intervalos

negra

a noite se divide em horas mortas

por detrás de portas

outros mundos

mas

o tempo não espera e a vaga

onde tudo simplesmente morre

paro eu tomo mais um porre em Praga

enquanto a vida simplesmente escorre.

Eu

que já não tenho mesmo medo

já não penso em nada

só conduzo pensamentos sem dizer palavras

Já nem sei por onde eu vou...