O vendedor de picolé

Valente o vendedor de picolé

Que empurra solitário o seu carrinho

Desvia da água o seu caminho

Com os pés descalços, calejados de fé

No sol que escalda o meio-dia

E arde a areia branca da praia comprida

Valente o vendedor de picolé

Que vai e volta na praia sem parar

No calor de qualquer cristão alquebrar

No fim do dia só de café

Leva para casa a esperança

De um dia inteiro de andança.

Valente o vendedor de picolé.

Fábio Pirajá
Enviado por Fábio Pirajá em 02/01/2008
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