Testamento (Carlos Donizeti)

Testamento (Carlos Donizeti)

Quando as claridades se extinguirem e numa espécie de vácuo

Já dou a despedida, admito o saldo de minha obra,

Aquele que nunca me levantou a voz, e me chama de pai,

Sempre esteve comigo, nunca me fez chorar, ou lastimar seu nascimento,

Desejo-lhe a paz o siga, sorte em tudo que por mão, felicidade no casamento,

Deixo-lhe que o incômodo não o toque, e o poder de distinguir na obscuridade,

E a responsabilidade de cuidar da genitora, e dos que não sabem deliberar

Deixo minhas honras escritas, com o bom nome que sempre preservei

O andar seguro, trabalho honesto, bom pagador, fiel à esposa

Físicas, palpáveis, obras de concreto, ferro e aço, a quem me lastimou junto as

cotas de impostos, e o débito de cuidar dos que não avantajaram-se

E fica submisso ao primogênito, assim como a lua será sempre satélite natural da terra.

Alguns me honraram em vida, aliviaram meus pesos, e me perdoaram,

Deram-me banhos, alimentaram-me, tiveram paciência com muito amor,

Ensinaram-me, estiveram comigo até os últimos dias a estes deixo a paz de Deus,

Aqueles que me fizeram gemer, me perseguiram-me, acuaram-me, desprezaram-me caluniaram-me. Todas as noites quando o céu prosperar em estrela, assim serão os meus pedidos perdão ao Pai celeste.

Meus trabalhos de Poesias Poemas ou Contos deixam-os ao sol e mar

Aquele a quem o espírito de luz o iluminar seus passos, der poder para

Abrir as flores, voar, crer na vida o no poder de amar.

Aos que a arte o ciranda aos seus pés de dia e noite, e nas madrugadas o acordar para fazer com muito carinho poemas de amor, e nos dias negros os transformam em luzes.

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Comendador Carlos Donizeti
Enviado por Comendador Carlos Donizeti em 04/06/2006
Código do texto: T169023