Por do sol
Na tarde vermelha
descansa um velho.
Que de sono se embebeda
no balançar da cadeira:
e faz zigue,
e faz zague!
Na tarde pardacenta,
os pardals se alvoroçam
nas mangueiras.
piando mil pios
E o menino toma banho
se preparando pra jantar.
Hum ! Que cheirinho gostoso de feijão!
O marido de volta cansado,
se faz de rogado
e pede um beijo apaixonado.
A mulher foi a feira,
trouxe o que pode,
trabalhou ... trabalhou... ninguém viu.
Desiludida, assiste outra vida na TV!
A tarde no fim,
se vai de mansinho...
No amanhã tudo se repete !