COADJUVANTE
Os frutos do meu ventre
Emplumaram suas asas
Em busca da liberdade.
Trilham por suas estradas
Ora sem tropeços
Ora com algumas pedras.
Nessas buscas incessantes
Só me resta acolher
Os sonhos e as conquistas
E até mesmos os dissabores...
Abrir os braços aos abraços
Falar só o necessário
Calar sempre que impossível
Aceitar que cada um
É dono da sua história.
Embora com a minha marca
Nessa historia
Eu sou apenas e tão somente
Uma coadjuvante.
Obs. Reeditado.