PARA MINHA MÃE

Quando você se foi, estávamos pensantes

Em fugas do dia,

Imaginando o rodízio do tempo sem nos mover.

Agora estamos distantes

Pelo espaço eterno que nos separa,

Mas que não nos deixa esquecer.

Somos tão débeis e impotentes diante da morte...

E queremos nos apossar

Daquilo que não é nosso: a vida.

Somos tão pequenos diante da imensidão...

O universo que se expande,

Mas que não podemos ver.

Ah! Que insensatos quando deixamos

Para decidir nessa hora, nesse momento tão definitivo.

Deus está nos esperando, nos amando,

Nos perdoando... e nós negligenciando.

Ó dia da verdade! Cristo já esteve entre nós,

Deixou-nos a verdade que nos liberta.

Honremos a Deus com nossa vida,

com nosso espírito e nossa alma.

Verei minha mãe em um tempo

Ao qual não posso determinar.

Resta-me o consolo da salvação no Senhor.

São Paulo, 1º. de fevereiro de 2012.

Marcela de Baumont
Enviado por Marcela de Baumont em 02/02/2012
Código do texto: T3476182
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