80 anos

“(...) 80 anos...

Rumo ao infinito!

Ó meu querido amigo e conselheiro!

Meu querido pai.

Eu teu semblante vejo amor,

Em teu olhar vejo ternura

Construída pelo teu caminhar sereno e lúcido.

Em teu quase que sacerdócio

De amar teus amigos e teus inimigos

Vejo que tua vida é mistura sadia

Uma bonança mais que querida,

Um misturar do divino com o humano

Que por vezes me impressiona.

Sei que você é homem como tantos outros,

Mas suas atitudes mostram antes de tudo

Que só o amor pode nos deixar feliz,

Só o amor nos dá maturidade,

Só o amor pode nos dar a paz (que tanto necessitamos);

Só o amor pode, enfim, nos levar ao infinito.

80 anos se passaram em tua vida.

Com tuas palavras percebi

Que a vida pode rumar doce e suave,

Pois Deus é o manto que nos protege,

Da inconsequência dos rumos errados,

Pois o despropósito do pecado não vinga

Quando se ama.

E penso agora: “Quem ama chega ao infinito”:

Um lugar em que a vida nunca acaba!

Marcelo Canto
Enviado por Marcelo Canto em 12/12/2012
Código do texto: T4031420
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