A Casa da beatitude

Só encontro aqui, inquietude.

Onde estais? Quero-te, uma vez mais,

A casa a qual mora o nascer da virtude, nascer da beatitude,

Saudade, contigo já estou por conta, tu me matas, assim aos poucos, á tona!

Mas saudade, amiga és também,

porque mostrou a mim, meu tesouro, meu maior bem,

quando agora estou só, entendi o que a rotina ofuscava naquele drama,

e por isso não amava certo, o que mais me amava, e ainda ama.

Anseio por demais sua face,

minha liberdade, falas da Verdade, onde só apendi bondade,

tenho sede de ti, tenho gana por um reencontro,

lugar do sincero, do amor, me ensinas a ter coragem, vós me deixastes pronto.

Áh Deus, apresse esse tempo!

Já não aguento, desejo aqueles risos, não importa os ultrajantes ditos,

Estes foram dias ruins, quem deles se livra?

O fato é que juntos somos mais vivos, juntos iremos retirar todos os ciscos!

Conto os dias, para ver-te,

Lá, com todos nossos defeitos, que não vão apagar os maus feitos,

Entretanto, jamais serão maiores que nossa unidade, nosso encanto,

Áh vida, óh minha ilha, meu aconchego, tanto, sim, como lhe amo tanto!