Lagrima do passado
É como se cada lembrança hoje viesse à tona
Cada momento vivido, hoje estivesse se passando novamente.
O sorriso único e humilde que apreciava cada manhã,
Cada palavra de consolo,
Cada sacrifício, cada carinho dado;
Hoje, distante, não aprecio mais.
Cada bom dia feliz, sentados à mesa,
Hoje, tudo se desfez.
Nada está morto, não dentro de mim,
Não dentro dos pensamentos forrados pelo travesseiro,
Não no calor do abraço,
Não no olhar cego.
É como se o meu tempo tivesse parado,
Minha existência presa, Morta, sozinha,
Agora se torna por desilusão do sentimento, inútil e insignificante.
Esse é um dos momentos que nada faz sentido,
Não importa se vou à escola,
Não importa se o sol nasceu mais uma vez,
Se o pássaro cantou novamente.
Como também não importa se o casulo virou borboleta.
Nada importa, se não sorrio.
“ devemos ser amantes da nossa existência”