O DESABROCHAR DE UMA FLOR

O DESABROCHAR DE UMA FLOR:

Findava a tarde de um lindo dia primaveril.

Quando em meu jardim, uma flor desabrochou.

Era uma flor rara, especial, era uma flor mágica.

Suas pétalas douradas eram de um amarelo como o ouro do mais puro quilate.

Que mais parecia um véu.

E, sob este manto amarelo.

Via-se duas pequeninas estrelas.

Cujo brilho que expandia.

Era tão intenso que sobressaia às do astro rei.

Os seus raios cegavam, mas sem ferir quem os olhasse.

Havia ainda uma pequena boca.

Que por vezes saia um choro, mas não era um lamento.

Era apenas uma anunciação.

Como se quisesse dizer.

Olhe eu aqui!!! Já cheguei!!!

Como se isso fosse necessário.

Pois não havia quem não notasse aquela flor de rara beleza.

Esta flor conseguia desprender um tenro sorriso.

Tão encantador quanto o resto.

Esta flor mágica trazia em seu bojo, um coraçãozinho tão pequenino.

Mas de um valor inestimável, sem valor igual.

Nem a mais cara jóia, seja rubi ou diamante.

Equivalia-se em preço.

E, o contrário das pedras preciosas.

Ele não era duro, nem frio.

Era tenro, quente e pulsava.

Suas batidas eram tão fortes, que pareciam bater em meu próprio peito.

E eu tive o privilégio desta flor mágica ter nascido em meu jardim.

Mas que flor estranha é essa?

Que tem um manto dourado, duas estrelas, uma boca e até um coraçãozinho!!!

Esta tão bela e rara flor chama-se...

BÁRBARA, MINHA FILHA, MINHA FLOR.

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ROGÉRIO JOAQUIM DA SILVA

AUTOR

Rogerio Joaquim
Enviado por Rogerio Joaquim em 02/11/2005
Código do texto: T66689