Cuida Dela

Depois de noites às claras

Zelando pelas crias

Vivencia as escaras

Do desprezo e avarias

Que injustas criaturas!

Podendo não ajuda.

Mostrando-se como imaturas

Vê sua pobre mãe, muda.

Escondendo-se atrás da humildade

Para que sua prole não a desabone.

Chora de tanta necessidade

E medo que os filhos a abandone

Nada cura o coração ferido de desprezo

Sejam quais forem seus motivos

Nem os sofridos merecem o menosprezo

Muito menos “sua” mãe com tantos adjetivos

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