Àquela que me ama primeiro
Eu olharei por ti e guardarei o teu retrato
Ao coração
Hei de beijar tuas mãos rugosas e enlear em teus cabelos
Minha devoção
Sim, quando tremulas e findas,
Já estiverem quase frias
As mesmas mãos,
Hei de lembrar quando era eu quem implorava o alento teu;
No seio o pão
E quando já se esvaecerem tuas alegrias e prazeres
Da mocidade,
Sob a espuma da memória restarem marcas do ofício
Da caridade,
Não te receies demandar-me, e dispersar-me o pensamento
Que é fugaz.
Grita o meu nome, como fizera em meu nascimento
Chama meu nome, que tu escolheras, mãe. Eu ressurtirei como no início.