Namoro antigo

O namoro no portão
Que coisa boa!
Era um olho no pai e o outro na mão.

A jura era eterna
Mas o pai ali com a lanterna
Não “desgrudava o olho do portão”.

Éramos felizes, não tinha televisão
Os beijos eram autênticos, não tinha imitação
E os abraços, esses eram de tirar o fôlego
Só parava para dar um resfôlego

E aí começar tudo outra vez
A coisa esquentava, mas o pai
Este era severo, não abria mão da sua altivez
Foi com o namoro no portão que o casamento contrai

Sol pereira
sol pereira
Enviado por sol pereira em 27/05/2008
Reeditado em 27/05/2008
Código do texto: T1008249
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