Atacando o vício
Ordinária vida de lucidez
minha noite em plena nitidez
sem água que passarinho não bebe
de manhã com a cabeça leve.
Cadê meu poder de reflexão?
Cadê minha coragem de leão?
Meu caráter sublime celeste…?
Minhas rimas pobres de moleque…?
…no bar…
Um novo diagnóstico à cerca do acontecido
gastei dinheiro e risadas, e percebi que não tinha bebido
é surto de esquecimento ou a loucura havia batido
diante de tantas palavras inúteis, só fé e saco de um quilo.
Quem diria senhor cachaça! Sua lama endureceu?
Quieto, calado num canto… Nenhuma teoria se sucedeu!
Atração, repulsão, nem o Grande Colapso era poupado
A luz deve ter desviado e a gravidade te afetado
Ou então redigirei “A genialidade do Chapado ?”.