MEIO-DIA
Meio-dia e meia hora.Meia hora do meio-dia,
Saio às compras em meio à feira
E olho as bananas que me chamam aflitas,
No entanto vejo as camisas,sapatos e carteiras
Que meu parco dinheiro considera ousadia,
Uma linda gata branca se esfrega e mia,
Divido com ela meu encanto,minhas desditas
Por que és minha só meia hora do meio-dia;
Quero cortar meu cabelo, por isso entro no salão,
Tenho mil preferências, mas frescura não,
Os caroços das cabeça do corte são poupados
Somente os fios judiados calmamente são cortados,
E aquilo que é normal nos mamíferos cetáceos
Contrario eu colecionando sistos cebáceos,
Provoca risos de uma veloz feiticeira
A tesoura que enriquece a cabeleireira,
A verdade é que todos estes patifes
Riem-se de meus defeitos, de meus cornos,de meus chifres!
Findo o maravilhoso trabalho
Saio do salão menos feio,mais encantado,
Sustentando na cabeça os meus galhos
Ando pela feira,mais bonito e menos endinheirado;
Ah! Chega de escrever nestas rimas!
Acho que vou almoçar um abacate
Ou então aquelas belíssimas obras primas,
Minhas tortas bananas com aveia e chocolate!