MEIO-DIA

Meio-dia e meia hora.Meia hora do meio-dia,

Saio às compras em meio à feira

E olho as bananas que me chamam aflitas,

No entanto vejo as camisas,sapatos e carteiras

Que meu parco dinheiro considera ousadia,

Uma linda gata branca se esfrega e mia,

Divido com ela meu encanto,minhas desditas

Por que és minha só meia hora do meio-dia;

Quero cortar meu cabelo, por isso entro no salão,

Tenho mil preferências, mas frescura não,

Os caroços das cabeça do corte são poupados

Somente os fios judiados calmamente são cortados,

E aquilo que é normal nos mamíferos cetáceos

Contrario eu colecionando sistos cebáceos,

Provoca risos de uma veloz feiticeira

A tesoura que enriquece a cabeleireira,

A verdade é que todos estes patifes

Riem-se de meus defeitos, de meus cornos,de meus chifres!

Findo o maravilhoso trabalho

Saio do salão menos feio,mais encantado,

Sustentando na cabeça os meus galhos

Ando pela feira,mais bonito e menos endinheirado;

Ah! Chega de escrever nestas rimas!

Acho que vou almoçar um abacate

Ou então aquelas belíssimas obras primas,

Minhas tortas bananas com aveia e chocolate!

boreto
Enviado por boreto em 16/02/2011
Código do texto: T2796004