Pinga, pinga, gota, gota, minga o pinto.

Não me contento com o tento,

nem procuro fenda em bananeiras.

Se no ar escrevo asneiras,

faço o quatro em meio ao vento

e se perco rijo o pinto,

não sinto brio no osso.

Porque trago pinga e trago,

pinga, pinga, em gotas minga,

e de gota em gota, me embriago.

Não insisto nem desisto,

nem me entalo até o talo.

Se caminho no caminho,

nunca paro nesse embalo.

E se estremeço no começo,

no meio vou só um pouquinho.

Mas, no fim o que é infame,

se procuro a pinga e o pinto,

a pinga acho;... Mas o pinto, que vexame.

Estou cansado dessa, armadilha

colosso pendurado na virilha,

qual ping ente, minha gente.

Imaginem, não se afligem,

arrepia, todavia, literalmente.

É por isso que dobrado fico

e mamado acuado pela pinga,

o ping ente atrapalhando o recinto,

que diacho, eu não acho o pinto.