POEMA LAXANTE

Buscava conciliar o sono mirabolante poeta,

Na infusão do chá quente na humilde chaleira

Correndo à xicara escaldante na metade completa

Já provida da erva calmante o capim cidreira,

Correndo do Algoz à insônia angustiante

Sorveu loucamente seu remédio laxante

Que nesta hora das Fúrias atacada

Pegou no sono sentado na privada!

boreto
Enviado por boreto em 08/04/2011
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