POEMA LAXANTE
Buscava conciliar o sono mirabolante poeta,
Na infusão do chá quente na humilde chaleira
Correndo à xicara escaldante na metade completa
Já provida da erva calmante o capim cidreira,
Correndo do Algoz à insônia angustiante
Sorveu loucamente seu remédio laxante
Que nesta hora das Fúrias atacada
Pegou no sono sentado na privada!