Motes do Orkut

Poeta pé de chinelo

Não pise no meu batente.

Não pise no meu batente

Hoje aqui te dou lapada

Te banho com gasolina

Esfregando a carabina

Enxugando com paulada

Não entre nessa enrascada

Que eu sou igual à serpente

Ninguém nunca no repente

Me vencerá no duelo

Poeta pé de chinelo

Não pise no meu batente.

Eu não gosto quando tem

Cabra querendo ser grande

Na poesia não se expande

Que só rima nem e sem

Tu não passa de um ninguém

Respeite minha patente

Que sou poeta potente

E não brigo com cadelo

Poeta pé de chinelo

Não pise no meu batente.

Te desejo muita sorte

Pra você sobreviver

Se prepare pra sofrer

Vai apanhar de barrote

Se cortar com o serrote

Vai deixar de ser demente

Mas vai ficar sem dente

Que eu tiro com martelo

Poeta pé de chinelo

Não pise no meu batente.

De mim você não passa

Tenho tudo planejado

Vai ficar escravizado

Eu cortei a sua asa

Derrubei a sua casa

E comigo é diferente

Agora que se agüente

Seu Menino amarelo

Poeta pé de chinelo

Não pise no meu batente.

Não pense que tu me escapa

Te derrubo do poleiro

Seu finado zombeteiro

Eu vou lhe matar de tapa

Lhe jogar numa caçapa

Torrar com óleo fervente

Se não tiver um parente

Boto no caixão e velo

Poeta pé de chinelo

Não pise no meu batente.

Me obrigo a fazer crítica

Pra achar do que falar

Como amigo vou zelar

Só aqui que se pratica

Nossa amizade frutifica

Porém fora do repente

Mas aqui lhe deixo rente

Passo a régua e lhe nivelo

Poeta pé de chinelo

Não pise no meu batente.

Berg Santtos
Enviado por Berg Santtos em 31/05/2011
Código do texto: T3005832