Motes do Orkut
Poeta pé de chinelo
Não pise no meu batente.
Não pise no meu batente
Hoje aqui te dou lapada
Te banho com gasolina
Esfregando a carabina
Enxugando com paulada
Não entre nessa enrascada
Que eu sou igual à serpente
Ninguém nunca no repente
Me vencerá no duelo
Poeta pé de chinelo
Não pise no meu batente.
Eu não gosto quando tem
Cabra querendo ser grande
Na poesia não se expande
Que só rima nem e sem
Tu não passa de um ninguém
Respeite minha patente
Que sou poeta potente
E não brigo com cadelo
Poeta pé de chinelo
Não pise no meu batente.
Te desejo muita sorte
Pra você sobreviver
Se prepare pra sofrer
Vai apanhar de barrote
Se cortar com o serrote
Vai deixar de ser demente
Mas vai ficar sem dente
Que eu tiro com martelo
Poeta pé de chinelo
Não pise no meu batente.
De mim você não passa
Tenho tudo planejado
Vai ficar escravizado
Eu cortei a sua asa
Derrubei a sua casa
E comigo é diferente
Agora que se agüente
Seu Menino amarelo
Poeta pé de chinelo
Não pise no meu batente.
Não pense que tu me escapa
Te derrubo do poleiro
Seu finado zombeteiro
Eu vou lhe matar de tapa
Lhe jogar numa caçapa
Torrar com óleo fervente
Se não tiver um parente
Boto no caixão e velo
Poeta pé de chinelo
Não pise no meu batente.
Me obrigo a fazer crítica
Pra achar do que falar
Como amigo vou zelar
Só aqui que se pratica
Nossa amizade frutifica
Porém fora do repente
Mas aqui lhe deixo rente
Passo a régua e lhe nivelo
Poeta pé de chinelo
Não pise no meu batente.