A sublime pestilencia de um grande amor
De surpresa cheguei todo feliz
na casa de minha amada,
descobri pelo nariz
que a descarga estava estragada.
Naquele aroma nauseabundo
Mesmo com todo meu amor
levou mais que um segundo
para superar tamanho fedor
Segui em frente e também senti chulé
misturado com a triste visão
de minha linda menina com a boca no pé
roendo a unha do dedão
Logo ao me ver entrar
ela deu um pulo enorme,
Deve ter engolido ar
porque com paixão arrotou meu nome.
Me pediu para sair
por que eu não fazia ideia
da tremenda diarreia
que estava prestes a explodir
Descabelada e com chulé
Achei linda a minha amada
Escondendo a sujeira do pé
Fingindo que eu não vi nada.
Sem esperar nem um momento
Beijei-a com toda paixão
Seu hálito estava podre e pestilento
e nos dentes, o que restou de algum feijão.
Ela parecia querer chorar...
É claro que eu não deixei!
Também sou humano e posso provar!
Disse isso, depois peidei...
Ela riu e me abraçou,
finalmente pudemos nos amar
Não, o cheiro não passou
aliás, estava de matar.
Mas o amor que meu fogo atiça
sempre será de minha adorada
mesmo com o fedor de carniça
ou ao lado de uma cerâmica castigada...
=NuNuNO==
(Sem ideias piores para o momento...)
PS: Escrita para concorrer no concurso da pior poesia, ao estilo Vogon.
http://umlivroqualquer.blogspot.com.br/2013/02/1-concurso-de-poesia-vogon.html
PS2: Poesia vencedora em primeiro lugar no concurso da pior poesia Vogon: http://umlivroqualquer.blogspot.com.br/2013/03/resultado-do-1-concurso-de-poesia-vogon.html