meu poema nota 1000
Longe de mim o preciosismo, sobretudo, num espaço como esse, de escritores amadores. Mas, em se tratando da formação cultural de nossos futuros governantes, e profissionais liberais, dar nota máxima a redações eivadas de erros, é inadmissível; pior, os “especialistas” do governo questionados afirmam que erros de concordância e falta de acento em palavras, ou lapsos ortográficos não demonstram falta de domínio da língua. Bem, queria vê-los, lendo o mandamento para que amássemos uns aos outros, sem acento. Como um errinho ou outro não tolhem a nota máxima acho lícito, que eu tenha dado a mesma ao meu poeminha abaixo.
O çábio ministerio da inducassão,
Morda cum ismero noço futuro;
Um erinho o otro num conta não,
Praque Luiz se dá pra aparpá nu iscuro...
çó o preconseito liguistico que nota,
e çonega o dereito a curtura das massa,
qui vale o çujeito çer çábio, inté poligrota,
curtura imbriaga mais que a cachassa...
tivemo inté prisidente qui não istudô,
e mundo iscuitô, tudo qui ele diçe;
paçou o tempo que era bão sê doutô,
a moda agora, será canonizar a burrisse...
hurge dezconstruirmos eça impáfia,
daz elite que pença qui cabem mais;
muitos refinado, curtos, cão da máfia,
inguinorânssia não impede de ser legais...
um guverno popular jamais arrepele,
os dereito sagrado das minoria;
os que não entra pela cor da pele,
entra na brexa da noça ideolojia...