Anões serpentes

Ouvíamos, tão calados

Nossa música tocar.

E, aquele velho rádio,

Não parava, sem parar.

Até que um belo dia,

O futuro veio á mão.

A sua mão direita

Nossa, fé, percepção.

Fizemos nossos dias

A nossa redenção.

Vivemos nossos

Versos , versamos á beleza

Escondemos os desejos

Só nos resta enxaqueca.

Fechamos nossos olhos

Pra não ver o que queríamos

Abrimos nossas mentes

Pra lavar nossas feridas.

A vida é um jogo. o jogo imita

Á vida. São cores diferentes

Diferenças coloridas.

As cartas no baralho

Embaralham muita gente

Sei que tudo está em jogo

Sei que tudo está presente.

Embalsamados , apresentados, iniciados.

Anões serpentes.

Hugo Neto
Enviado por Hugo Neto em 05/04/2007
Código do texto: T438141