Anões serpentes
Ouvíamos, tão calados
Nossa música tocar.
E, aquele velho rádio,
Não parava, sem parar.
Até que um belo dia,
O futuro veio á mão.
A sua mão direita
Nossa, fé, percepção.
Fizemos nossos dias
A nossa redenção.
Vivemos nossos
Versos , versamos á beleza
Escondemos os desejos
Só nos resta enxaqueca.
Fechamos nossos olhos
Pra não ver o que queríamos
Abrimos nossas mentes
Pra lavar nossas feridas.
A vida é um jogo. o jogo imita
Á vida. São cores diferentes
Diferenças coloridas.
As cartas no baralho
Embaralham muita gente
Sei que tudo está em jogo
Sei que tudo está presente.
Embalsamados , apresentados, iniciados.
Anões serpentes.