AS COISA TÃO ANDANO, SINHA!

Sinhá!

O pessoá aqui do arraiá

Já tá se combinano pra modi participá

As moça vem tudo cuns vistidu de xita

Aqueis treim tudo rendado

Cas cara de Maria Xiquinha

Pintinha nas buxexa

E uma frôzona dus ladu

Aqueias que quano vê as cobra tudo pula

Cum medo das bichinha futucá

Deve sê tudo virgê que nem a sinhá

Os home tudo barbadu

Chapéu de paia disfiada

Lenço de cor nus pescoço

Carça tudo arremendada

E quano o puxadô diz:

- Óia a chuva!

Eis tudo põe as mão nas cabecinha

Pareceno umas frozinha

Cumpadri Manuel Fuguetêro

Ta se aprontano pras pi – ru – te – qui – ni- a (êta dificulidade pra modi falá)

Aqueis treim que faz fuguête arrudiá

Virá tudo istrela a se istôra no ar

Já se acertemo cum a delegada Genaura

Pra nun dexá o tá di Correio Eleganti entrá

Pode sê que xêgue carta que num pode xegá

Esse povo fala muito num sabe!

É um tá de disse me disse, ixi!

O mió é num dá sorti pros azá

Bom sinhá!

Vô manteno ocê cas nutícia em dia

Dispois iscrevo mais

Tá fartano se acombiná cum seu vigarô

Cum marquetero e cum o resto do pessoá

Antão to ino se acorrê atrais

Inté!

Seu caipirinha apaxonado!