TRAIÇÃO

Bastava minha mulher sair

Já se jogava em nossa cama,

O modo como ela me olhava

Era típico de alguém que ama!

Vinha chegando de mansinho,

ao seu modo, fazia-me carinho

Sentia-se a “Primeira Dama.”

Embora ficasse à vontade,

Estava sempre de sentinela

Se minha mulher chegava

Ela “vazava” pela janela!

minha mulher desconfiava,

por vezes me interrogava

querendo saber se era ela.

Acabou que descobriu tudo!

Achou “cabelos” no colchão,

Conclui, assim, que eram dela

Não teve dó nem compaixão.

Foi ligando para a carrocinha

E entregou a nossa gatinha

Cujo nome era traição.

Galvino Duarte
Enviado por Galvino Duarte em 27/09/2014
Reeditado em 29/09/2014
Código do texto: T4978174
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