Eu, a Vovó e Chapeuzinho

Passei da idade do Lobo

Mas, Chapeuzinho me instiga

Fico com cara de bobo

Vovó se zanga e me xinga

Ela diz que ainda morro

Desse mal que me castiga

To na idade da Cigarra

E penso ainda aproveitar

Na ilusão de que ela

Por mim venha a se encantar

Tocando minha guitarra

Sempre de papo pro ar

Às vezes sou um Papagaio

Dizem que foi pelo tombo

Balanço, mas eu não caio

Pra Chapeuzinho eu sambo

Vovó me acha um paspalho

E diz que to mais pra Pombo

É, dizem que é no Condor

A idade que estou chegando

Que o corpo sente mais dor

E eu só não sei ate quando

Vovó ira jurar seu amor

Que já ta se eternizando

Enfim, com dor ou sem dor

Que a vida siga nos levando

Vovó me faz juras de amor

Quando não esta reclamando

Mas, enquanto houver calor

A gente vai se esquentando...

Os dois na idade da Cigarra

Mas eu tenho meu ponto fraco

Vovó se zanga e roga praga

Diz que bota ela num saco

E acaba de vez com a farra

E ela que alegre os Macacos

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petronio paes frança
Enviado por petronio paes frança em 08/02/2020
Código do texto: T6861586
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