A MAGIA DAS PALAVRAS
Acordei, vi-te junto à janela
mirando a lua, que beleza, pensei eu.
Subitamente, a janela se abriu
e mil palavras entraram por ela,
vindo esvoaçar sobre o corpo teu,
que desnudo, logo se cobriu.
Deslumbrado com tal magia,
ajoelhei-me perante beleza tal
e em prece, beijei cada uma,
enquanto as lia.
Rápido reparei que não suavam mal,
era um poema não um jornal.
Então tomei consciência
que estava diante do mais sublime dos poemas
o teu corpo nu,
e não tendo o Homem qualquer Ciência
ou Filosofia para os teus problemas
resolvi tratá-los por tu.