A RAPOSA E O GALO (FÁBULA POÉTICA 5)
* * *
Dona raposa era muito gulosa,
e vinha
rondar a vinha
em busca da uva gostosa.
Lá por cima, na parreira,
o galo comia
tanto, que já andava
com grande caganeira.
A raposa toda contente
dava ao dente
e mordia
a uva que de madura caia.
E o galo empoleirado
cantava saciado:
“A raposa come pensando que é bago
mas sou eu que me cago”!
* * * * * * * *
MORAL DA HISTÓRIA:
Para que tudo bem corra
(quando fores para a farra)
não abuses dessa porra
que vai caindo da parra.
(Adolfo Dias)