COMO UM INSETO

Teu canto, cigarra, apontou-me o céu

Enredei-me nas malhas de tua teia

Unidos invernos tal um formigueiro

Criamos espaços, ninho de amor

Abelha-rainha te fartei de mel

Inquieta libélula voas sem direção

Ignoras o grilo, bom conselheiro

Derretes as asas, sofrendo de dor

Volta ao casulo, borboleta ferida

Como vagalume ilumino a escuridão

Te recebo e protejo, bom hospedeiro

Reparto alimento, te dou meu calor

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 01/04/2008
Reeditado em 02/04/2008
Código do texto: T926605
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