Meu barco sem teu porto... Meu porto sem teu barco...

No porto da solidão a calma pena por te ver

Ancorar sua atenção às margens do meu cais

Na parte em que a ilusão não me faça sofrer

No instante em que a vida me mostre a paz

Desatino meu barco fronte ao temporal

Ventos que me leve a qualquer miragem

Ventos que me leve a qualquer paisagem

E desenhe no meu barco recifes de coral

Desenhado o rumo no casco do meu barco

Rota alinhada ao pensar longínquo das águas

Dos mares suspensos que formam o espaço

Lacunas de pensamentos, errantes e solitários

Em meio a uma intensa voz das águas que rebatem

Misturam-se ao meu barco navegando num aquário

Samy Carvalho
Enviado por Samy Carvalho em 16/06/2008
Reeditado em 16/06/2008
Código do texto: T1036553
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