GRITO CONTIDO

Dia fechou a pálpebra

Calou-se o mundo...

Negritude se apoderou

Silêncio profundo.

Na calada da noite

Mistérios acontecem...

Fadas viram bruxas

De desejos se apetecem.

Mas é preciso conter o grito

Desejo latente, sucumbido...

Impulso orgânico esvaido

Retrocedem desejos escondidos.

E o meu querer pulsante

Necessidade latejante

Meu eu muito vivo

Embriaga-se neste instante.

Fátima Feitosa
Enviado por Fátima Feitosa em 22/06/2008
Reeditado em 22/06/2008
Código do texto: T1046142
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