Sem título

das terras longínquas,

dos hectares de muitos quilômetros,

do mundo além dos mundos,

nasce um poema,

(por lógica)como diamante precisa

ele ser lapidado,moldado,

porém,não faço nada disso,

deixo ele cru,do jeito que veio,

do jeito que é para ser,

carvão brusco,natural,nu,

(a regra diz:é assim..,é assado...)

dane-se a regra,a forma e a métrica !!!

quero o poema natural ,

quero o poema sincero

sem 1 + 1 = 2,

sem frescura !!!