O que sinto ou não sinto.

O que sinto ou não sinto.

Alexandre Menezes

Incerto como a penúltima lágrima

O mais doce e sincero pecado.

Aventureiro, tem vida pirata

Nunca vive amargurado.

Quando chega traz alegria

E se for, deixa tristeza

Deixa marcas e manias

Como os riscos sobre à mesa.

Quando a última lágrima rola

O sentimento não existe mais

Não avisa a sua hora

E não deixa ancestrais.

OBS: Esse texto foi encontrado na caixa que guardo trecos. É datado de 1999.