Sou tudo, sou nada...
Real, surreal...
Misto, homogeneidade,
na multiplicidade...Fundição!
Sou homem, mulher, santa, profana...
Sou tudo... Sou nada!
As vezes morro... !
Sou indefesa e sou presa,
Sou Livre e sou Killer...
Sou pranto, rizada!
Espelho prá alguns, prá outros... Espada!
Sou crítica e aplauso.
Sou caminho, estrada, pedra e tropeço...
Sou fogo e sou água.
Brisa e vento,
sonho, encantamento,
doce prisão...Masmorra!
Fúria e mansidão,
Ensinamento....Busca incessante
de conhecimento.
Nas paredes de minha memória,
Histórias, estórias sem fim...
Agitação... Confusão para alguns,
que não entendem o meu expressar...
O poeta é eternamente e será...
Mas, eu - a inspiração - seguirei na busca incessante,
por quem queira receber de mim...
Até quando... o fim?