Devaneios de uma mente psicodélica

A chuva bate na janela...

Não! Não é a chuva!

É a água da torneira

Que flui livremente pelos canos

Buscando a liberdade

Carregando a saudade

Trazendo a felicidade.

O sol queima a minha pele

Mas não é o sol em si

São os agentes e poluentes

Lançados na atmosfera

Pelo homem, animal racional.

Mas, qual a definição de racional?

Os papéis se inverteram

O animal; o irracional

Não destrói seu ambiente

Enquanto que o racional do ser humano

Ganha status de irracional

De um ser que locupleta

Seu viver, seu ser,

Na insana busca do “ter”!

O ar que infla meus pulmões

Não é ar;

É um composto químico

Que inebria minhas veias

Delimitando antecipadamente

O fim dos meus dias.

Eu não quero esse mundo para mim!

Lilian Carla
Enviado por Lilian Carla em 01/12/2009
Código do texto: T1954186
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